Eco que vai longe
Eco que volta
Eco de bruxa.
Simetria
com perfume de lembrança.
Este seria eu,
Em toda palavra repetida com convicção.
Correndo como lobos ontem
E ursos hoje.
Como chifres postos na parede
de cervos mágicos e mortos.
Destes mil fragmentos pelo espaço
que me aproximam e afastam da eternidade
Estarei só.
Sem essa pele que foi minha
Neste pensamento tão antigo que foi meu.
Apenas desculpai os erros que se levaram
por um oceano profundo
de paredes construídas nos tempos dos vivos.