Hoje meus braços são como galhos e ramos
E meus olhos, como a água nos veios das plantas:
A prata das passagens sob uma seda que rege
Todos os movimentos e imagens tantas.
E como clama um imenso verde infinito!
A cada centímetro e por dentro e de cima e de perto.
Campos de mim mesmo que deslizaram arvoredos
tomando enigmas e um silêncio sísmico e certo.
Deixai-me na solidão deste recinto!
A lavrar a alma com um eco antigo e afável...
de aromas, raízes e concretudes sonoras
Como uma semente única e arável.