quinta-feira, 24 de junho de 2021

Grão primordial

Hoje meus braços são como galhos e ramos

E meus olhos, como a água nos veios das plantas:

A prata das passagens sob uma seda que rege

Todos os movimentos e imagens tantas.


E como clama um imenso verde infinito!

A cada centímetro e por dentro e de cima e de perto.

Campos de mim mesmo que deslizaram arvoredos

tomando enigmas e um silêncio sísmico e certo.


Deixai-me na solidão deste recinto!

A lavrar a alma com um eco antigo e afável...

de aromas, raízes e concretudes sonoras

Como uma semente única e arável.

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