Marujo, marujo
Mateus caramujo!
-Rimava em deboche a criança de outrora.
Marujo, marujo
Mateus caramujo!
O tempo é possessivo;
diz ele: -Cada momento é meu!
(O brinquedo, a amarelinha,
tudo se perdeu!)
Marujo, marujo
Mateus caramujo!
Torna profunda arrancar-me a aurora!
No sonho cristalino
Quanto mais desatino
mais parece divino
seu cantar genuíno.
Marujo, marujo
Mateus caramujo!
-Lá fora, lá fora. Onde você mora?
Lá fora já não importa
Já que o mundo se transfigura
E minha casa é sonora! Sonora!
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