Ás vezes não sei porquê amo ou odeio.
Tudo são como curvas secretas de um oblíquo polígono encarnado.
E das névoas dos instantes resta-me ser névoa.
Quando sinto meus lutos de prata, sou luto de prata.
Converto-me no meu sentimento e ainda digo-o que seja eu.
Assim tornei-me sem precedentes,
conservando a força da transfiguração.
Para quando sentir-me morrer,
escavar em mim o lapso que projeta e contempla esta passagem.
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