Passei por castelos de areia
e seus desdobramentos de sol e ar.
e seus desdobramentos de sol e ar.
E de tanto olhar comecei a perceber:
Mirava sonhos de quinhentos anos atrás.
-Quantos homens, e carruagens, estrelas e pó!
(Praia deserta, pálida e tão dolorida!)
Eram ouvidos e ombros já retorcidos.
Ritmos de marcha e ruídos;
que viravam silêncio e um ninar de fim de noite.
O que eu não ouvi? E por onde os tímpanos e cócleas passaram
que deixei para trás tantos séculos de música do mundo perdida?
-Praia deserta, pálida e tão dolorida!
Por quanto tempo chamei de vento o que é a vida?
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