quarta-feira, 3 de junho de 2020

Estação

Inspirado em poema de Rafaella Rímoli

Entre a pausa e a palavra aérea
paira um desejo
Entre a pausa e a palavra aérea
paira intermitente e arbitrário
o desejo,
como um pêndulo, 
mas sem ritmo.
Na condição de alimentar minha humanidade
Sou contemplado,
pois a escrevo ao éter da noite.
assim como a escrevo à lua cordial.
Acordado, como a lua que ilumina,
-Eu existo, eu doo, eu entendo.
E essa é minha oferta ao tempo.
Um arremesso sutil
a tudo que existe.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agente

Já fui movido pelo caos que culmina na quietude explosiva... E busquei esta, para que fosse como compridos campos esticados, majestosos etér...