Prefiro pensar que sou um astronauta
com a leveza de flutuar como um adorno
com o mundo nas pontas dos pés
e com o abraço da imensidão em torno...
E como um recém-nascido que abre os olhos
vou navegando meu celeste convés
vivendo apenas com meu pensamento
e por onde seguirem seu viés.
Entre adeuses e ausências, a distância
e a remanescente lembrança da vida terrestre
na sutil linguagem humana e ilusória
de quem ainda dentro é campestre.
E beber o vinho olhando a lua
na hora sem tempo, colher as melancolias.
E te digo que jamais se arrependas,
De tuas taças vazias.
Mas já é tarde para a vida e a sorte!
Buscarei as estrelas que por direito é meu.
Mais próximo de anjos estarei certo
que o que já foi longe agora é perto
pra quem nunca esteve no céu,
mas que já morreu.
terça-feira, 21 de julho de 2020
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