Já não quero mudar nada...
Nesta linha as coisas tem o seu sentido imutável
Já não quero mudar nada!
Ouça a duração desse momento!
Com sua voz de pétala e transparência de nuvem.
Já não quero mudar nada.
Já não quero mudar nada...
Muitas vezes, e agora, apenas atravessar.
Atravessar, sem receios, a linha alada do entorno.
Assim deixo-me isento!
Como, brando e justo, o partir do sopro.
Como, absoluto, o cristal do vento!
Como o que transpassa meu corpo e alma
Me permito não mudar nada!
Tragam me a conjunção do inefável!
Essas águas são apenas para molhar!
Já não quero mudar nada!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Agente
Já fui movido pelo caos que culmina na quietude explosiva... E busquei esta, para que fosse como compridos campos esticados, majestosos etér...
-
Partem colunas de um concreto de tempo. Amanhecem peixes geométricos que saltam todos os muros. Pessoas são multidões que suspiram sobre as ...
-
Neste poema as palavras não existem. Elas são como um mapa de areia. Temporalmente acontecem no seu espaço limitado para situar e acomodar o...
-
Invento um vento em mim de imóvel ar será esse o lar que construo enfim?
Nenhum comentário:
Postar um comentário