Hoje tudo alinha-se à espera
E imóveis minhas pernas tendem complacentes
Do rugir de ária e fera
Dos sonhos e arquiteturas ausentes.
Mas mesmo longe os olhos veem
Onde descansará o rosto e o peito.
No lugar de pausas e suspiros creem
No momento do pulsar perfeito.
Mal sabem as distâncias e os deuses
Que de insistir expresso neste defeito
É que eu bebo do nácar da noite
deste amor rarefeito.
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