segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Perene

Chamei pelo canto, 
mas veio-me o vento.

Num gesto de ausência,
perpétuo e solene.

E ouvindo-me tanto
clamar o alento,

Num ar de clemência
e apreço perene,

Cessou-me o pranto
um violão todo isento.

Nutrido de essência,
no cerne do gene.

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