segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Poliedro

Tenho a manhã. 

A manhã tem sido meu reino de exílio com o seu café hermético e sísmico

E os ecos repercutidos do verde e roxo das plantas.

Com a transparência da brisa fria sobre a barba que projeta o conforto da companhia.

Como o violino dorme no seu estojo distante.


Choveu por dias. 

A cada gota que caía desenhava-se uma nova linha no ar 

com seu formato de perguntas não respondidas.

-Densidades indizíveis de arabescos de ouro.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Retrato

Nada é pronto. O fruto antes precisa ser flor e antes semente. A música são antes apenas notas singulares. O que me chama ainda atenção são ...