Tenho a manhã.
A manhã tem sido meu reino de exílio com o seu café hermético e sísmico
E os ecos repercutidos do verde e roxo das plantas.
Com a transparência da brisa fria sobre a barba que projeta o conforto da companhia.
Como o violino dorme no seu estojo distante.
Choveu por dias.
A cada gota que caía desenhava-se uma nova linha no ar
com seu formato de perguntas não respondidas.
-Densidades indizíveis de arabescos de ouro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário