sábado, 30 de janeiro de 2021

Trânsito

 Dormirei para encontrar-te e descobrir-te.
Quais desenhos há debaixo da minha pele?
E na carne quais rios arquitetônicos do absurdo?

Seus bordados violetas sobre as árvores
e no alto das montanhas se vertem,
pois cantam reinos impossíveis...
Como levá-lo por completo
às superfícies dos séculos do meu peito.
Que fique! E permaneça ao seu tempo.

Pois um dia não serão mais rios...
nem reinos...
nem superfícies...
Apenas sepulcro.

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