Barris de águas límpidas de memória
guardadas em caixas na alma indecisa
só da invenção humana sobrevive história
só de rimas e poemas, nada mais precisa.
E armazenada turva à realidade
é tão incerto que encontre o seu destino
navego e remo exato do mundo isento
mas naufrago em terra e perco meu tino.
Esparramei meu pensamento à barca
palavras tantas, de profundidades e primitivas
ouvindo cintilar de fragilidades e rumores
cantando o oceano e as planícies subjetivas.
E assim como o amor, a caixa da alma evapora
e de barco de navegar em solo me reconheço
de afogar-me no chão abstrato é que estou vivo
de ser água que vem dos olhos que prevaleço.
domingo, 22 de setembro de 2019
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