Nasci um menino translúcido feito água e vento.
Meus cabelos de verdes algas balançavam em ritmo leve,
meus braços nadavam em caracois para o centro do mundo
E meu propósito sempre foi ser breve.
- e atento.
Mas a transparência é condição de alma
por isso talvez dure mais que a vida
Que canta e acolhe minha estadia de pedra
moradia irreal de parede fluída.
-e calma.
e perde-se no azul da noite, meus olhos,
que procuram onde a brisa me leva...
Desprendendo enredos e janelas de horizontes
andando livre em meio à treva.
E chove a lua no peito sonhador
e sussurra o pássaro da pena de água:
-Ser certo como pedra, sutil como o vento
E viver essa infância isenta de mágoa.
segunda-feira, 7 de outubro de 2019
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