sábado, 30 de janeiro de 2021
Trânsito
sexta-feira, 22 de janeiro de 2021
Neste poema as palavras não existem
Neste poema as palavras não existem. Elas são como um mapa de areia.
Temporalmente acontecem no seu espaço limitado para situar e acomodar o viajante.
Seu enigma é existir.
São como uma escada que se desmancha.
Ou como o sonho após acordar:
Se o tempo passa, seu sentido já não estará mais lá para te dizer onde ir...
Não se vê seu início, não se vê seu fim.
Tanto vale por poucos segundos e se vai.
Essência em trânsito que se aloja. Diamante de vento!
E a gente acorda do poema...
Com a sensação do descanso e a imagem
passando como um trem
que já se foi e só se ouve o seu eco.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2021
Poliedro
Tenho a manhã.
A manhã tem sido meu reino de exílio com o seu café hermético e sísmico
E os ecos repercutidos do verde e roxo das plantas.
Com a transparência da brisa fria sobre a barba que projeta o conforto da companhia.
Como o violino dorme no seu estojo distante.
Choveu por dias.
A cada gota que caía desenhava-se uma nova linha no ar
com seu formato de perguntas não respondidas.
-Densidades indizíveis de arabescos de ouro.
Agente
Já fui movido pelo caos que culmina na quietude explosiva... E busquei esta, para que fosse como compridos campos esticados, majestosos etér...
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Partem colunas de um concreto de tempo. Amanhecem peixes geométricos que saltam todos os muros. Pessoas são multidões que suspiram sobre as ...
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Neste poema as palavras não existem. Elas são como um mapa de areia. Temporalmente acontecem no seu espaço limitado para situar e acomodar o...
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Invento um vento em mim de imóvel ar será esse o lar que construo enfim?